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domingo, 3 de outubro de 2010

No silêncio da alma


já roí todas as minhas unhas, já perdi vários fios de cabelo...
minha doença é revelada no ralo do banheiro...
meu vício, nas dezenas xícaras de café, e minha mão trêmula derrama-o sobre meu livro amigo, manchando-o; eu vejo formas.
estou louca? vago pelas ruas cinzas, recebo sorrisos ensaiados, vejo vitrines ultrapassadas... carros parados e bancos vazios, sinto frio... e não há ninguém pra me abraçar... para dizer o que nesse momento preciso ouvir... será que existe alguém que possa fazer isso?
cada dia passa ,vejo que essa doença toma mais de mim, leva o que de mais puro pude ter, momentos bons que vivi, pessoas, lugares, amores... me matando aos poucos, num silencio ensurdecedor - minha alma grita – numa angustia tão profunda, que traduzida em meus olhos, dizem o que tudo em mim jamais te deixaria saber.
Já não creio, crer é um luxo, uma aventura, esperanças e hipóteses para desejos inalcançáveis, realidades vividas só nos mais profundos sonhos.
Da minha janela vejo o mar, as crianças felizes e inocentes desconhecem a realidade que as esperam. O cheiro, as ondas, o infinito e a falsa sensação de liberdade que nesse momento sinto. Como a teia de uma aranha, cada vez que luto para me livrar do fim, mas me prendo a ela, ate quando penso em desistir. È inevitávela chegada desse meu fim, lutar contra ele não adiantara, pois não vira tão tarde agora, ou cedo, amanha talvez.... poupo minhas forças e me entrego a ele, não devia, mas me entrego. Sorrio com a nostalgia dos idosos ao contar, como nesse mundo um dia se pode ter a felicidade por amar.

( Leonardo Ribeiro / Ana claudia )

Perspectiva nº31

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